domingo, 22 de maio de 2011

Escola Aberta 2011



O projeto Escola Aberta desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação através da Coordenadoria de Desporto (Codesp), realiza no dia 28 deste mês, a partir das 8h, na Escola Estadual Maria Queiroz, em Felipe Camarão, o III Encontro Integração e Cidadania.
O programa Escola Aberta incentiva a prática de esportes e faz com que a unidade de ensino pública seja utilizada não só pelo aluno, mas também pelos pais e a comunidade de um modo geral.

Atividades programadas

O Programa já atendeu mais de 50 mil usuários desde a sua implantação. São desenvolvidas atividades como oficinas de dança, capoeira, informática, culinária, música, karatê, renda, ginástica para melhor  idade, entre outras.
A supervisão do programa é realizada semanalmente nas escolas. Os supervisores interagem com professores e coordenadores para definirem em conjunto a programação das atividades a serem desenvolvidas. O Programa Escola aberta tem o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação, a inclusão social e a construção de uma cultura de paz.

Escolas Participantes

E.E. Leonor Lima
E.E. Josefa Sampaio
E.E. Presidente Café Filho (Brejinho)
E.E. Maria Queiroz
E.E. União do Povo
E.E. Aldo fernandes
E.E. Adelina dantas
E.E. 12 de Outubro

Programação
Dia 28/05/2011
Local : E.E. Maria Queiroz
Inicio: 08:00

Contamos com a presença de gestores,
oficineiros, coordenadores, professores,
        alunos e toda a comunidade.


sábado, 21 de maio de 2011

O programa Escola Aberta

O programa Escola Aberta foi criado a partir de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e a Unesco e tem por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade da educação, a inclusão social e a construção de uma cultura de paz, por meio da ampliação das relações entre escola e comunidade e do aumento das oportunidades de acesso à formação para a cidadania, de maneira a reduzir a violência na comunidade escolar.
Visa proporcionar aos alunos da educação básica das escolas públicas e as suas comunidades espaços alternativos, nos finais de semana, para o desenvolvimento de atividades de cultura, esporte, lazer, geração de renda, formação para a cidadania e ações educativas complementares.
Iniciado em 2004, o Escola Aberta tem um orçamento de R$ 60 milhões, em recursos da União, a serem investidos em 40 meses.

O programa é desenvolvido a partir de parcerias governamentais nas três esferas de governo. A estrutura do programa é composta, em cada escola, por oficineiros e um coordenador, oriundos da comunidade; nas secretarias parceiras, por supervisores, um coordenador geral e três coordenadores temáticos; uma unidade local em cada estado e a coordenação nacional do programa, integrada pelas Secretarias de Educação Básica (SEB) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), ambas do Ministério da Educação, entre outros parceiros governamentais.
As oficinas oferecidas no "Escola Aberta" são fruto do levantamento dos interesses da comunidade e da valorização dos talentos locais, e também pelo oferecimento de oficinas fomentadas pela coordenação nacional que atendam a formação para a cidadania e a diversidade. As oficinas contemplam as áreas de educação, cultura e arte, esporte e lazer, saúde, informática e trabalho e têm como objetivos a informação, a cidadania, a recreação, o entretenimento ou a formação inicial para o trabalho.
Nossa escola contribui com:

OFICINAS
DIA
OFICINEIRO



1.      ATIVIDADES DESPORTIVA
SÁBADO
VOLUNTÁRIO
2.      CAPOEIRA                                       
SÁB. DOM.
UBIRATAN
3.      CULINÁRIA
SÁBADO
MARLENE
4.      CULINÁRIA
SÁBADO
LUCINEIDE
5.      DANÇA
SAB. E DOM
SUELEN
6.      DANÇA
SAB. E DOM
WAGNER
7.      DANÇA (SWINGUEIRA)
SÁB. DOM.
FLÁVIO
8.      FUTSAL (MASC. E FEM.)
SAB E DOM
VOLUNTÁRIO
9.      HIP-HOP
SÁB. DOM.
BRUNO
10.  INFORMÁTICA
SÁBADO
ALDENIR
11.  JOGOS INTERATIVOS
SÁB. E DOM.
VOLUNTÁRIO
12.  PINTURA EM TELA
SÁBADO
VOLUNTÁRIO
13.  QUEIMADA
SAB E DOM
VOLUNTÁRIO
14.  TAEKOWDO
SÁB. DOM.
EDIVAN
15.  TÊNIS DE MESA
SÁB. DOM.
VOLUNTÁRIO
16.  VIOLÃO POPULAR
SÁBADO
GONÇALO
17.  VOLEIBOL (MASC. E FEM.)
SÁBADO
HONNYEDSON
18.  XADREZ
SÁBADO
VOLUNTÁRIO
19.  DAMA


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Resposta de uma professora à revista Veja



Resposta à revista Veja

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.

Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.

Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.

Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.

Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que, se estudássemos, teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para que o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?

E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria... Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.

Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.

E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h. semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que, embora apresente atestado médico, tem que repor as aulas.Plano de saúde? Muito precário.

Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.

Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.

E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente, aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..

Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também,urgentemente, de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.

Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas


Na verdade, a matéria tem como principal propósito (como sempre) culpar os professores pelo fracasso do nosso sistema de ensino, não busca ver as verdadeiras causas do problema, ignora a atual situação dos nossos professores - menosprezados por governadores e prefeitos que nada fazem para melhorar as condições de trabalho desse profissional. Por isso, os professores são forçados a fazer greve para que as autoridades (in)competentes cumpram a Lei.

PS.: A matéria a que me refiro é a da Revista Veja.

Entrevistada pelo RN Tv da Inter Tv - Rede Globo


A Professora Amanda Gurgel foi entrevistada pelo RN Tv da Inter Tv - Rede Globo e falou sobre a repercussão de sua fala ao deputados da assembleia legislativa do Rio Grande do Norte.

Depoimento da professora Amanda Gurgel

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Obras Literárias - UFRN

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR
VESTIBULAR 2012


Recomenda-se a leitura integral das seguintes obras literárias:

 Crônica: CRÔNICAS DE ORIGEM - Luís da Câmara Cascudo 
Poesia: A ROSA DO POVO - Carlos Drummond de Andrade
 Romance: MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS - Machado de Assis 
 Teatro: O SANTO E A PORCA - Ariano Suassuna
 Conto: NEGRINHA - Monteiro Lobato
     
Relação dos contos da obra Negrinha:
       NEGRINHA
       AS FITAS DA VIDA
       O DRAMA DA GEADA
       BUGIO MOQUEADO
       O JARDINEIRO TIMÓTEO
       O FISCO (CONTO DE NATAL)
       OS NEGROS
       BARBA AZUL
       O COLOCADOR DE PRONOMES
       UMA HISTÓRIA DE MIL ANOS
       OS PEQUENINOS
       A FACADA IMORTAL
       A POLICITEMIA DE DONA LINDOCA
       "QUERO AJUDAR O BRASIL..."
       SORTE GRANDE
       DONA EXPEDITA
       HERDEIRO DE SI MESMO