terça-feira, 1 de outubro de 2013

Livros Gratuitos


Selecionamos alguns sites que disponibilizam livros gratuitos para download ou para leitura on-line. Em alguns deles é possível participar de comunidades e trocar informações sobre seus livros favoritos. Boa leitura!

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Domínio Público

Biblioteca digital com livros para download.


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eBookCult

Biblioteca digital com livros para download.


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Keepaboo

Crie um livro de fotos e compartilhe com os amigos.


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Lib.rario.us 

Crie coleções de livros favoritos em um sistema on-line.
icone do site
eBookCult

Biblioteca digital com livros para download.


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virtualbooks

Biblioteca digital com livros para download.


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Youblisher 1.0

Transforme arquivos PDF em revistas para ler na Internet.


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ZooBurst Alpha

Abuse dos conceitos de realidade aumentada e crie livros animados.


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LibraryThing

Comunidade para divulgar o que há na sua estante de livros.


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Shelfari

Comunidade de literatura para troca de informações.


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Storybird

Solte o espírito criativo e monte livrinhos de histórias. 


icone do site do Projeto GutengerbProject Gutenberg
Livros em vários idiomas, com opção para leitura em tela ou 

Cartilha de Segurança na Internet


Estamos diariamente ligados ao mundo virtual e para navegarmos com segurança nada melhor do que esclarecer as principais dúvidas relacionadas a segurança no uso de computadores e redes e também o significado de conceitos e termos que são utilizados frequentemente na Internet.
Cartilha de Segurança para Internet traz um guia para vários procedimentos e a postura que o usuário deve ter para garantir a sua segurança na Internet.

Veja o conteúdo da Cartilha:


Esta parte da Cartilha apresenta conceitos de segurança de computadores, onde são abordados temas relacionados às senhas, engenharia social, malware, vulnerabilidade, ataques de negação de serviço, criptografia e certificados digitais. Os conceitos aqui apresentados são importantes para o entendimento de partes subseqüentes desta Cartilha.

Esta parte da Cartilha aborda diversos riscos envolvidos no uso da Internet e seus métodos de prevenção. São discutidos os programas que possibilitam aumentar a segurança de um computador, como antivírus e firewalls, e apresentados riscos e medidas preventivas no uso de programas leitores de e-mails,browsers, programas de troca de mensagens, de distribuição de arquivos e recursos de compartilhamento de arquivos. Também é discutida a importância da realização de cópias de segurança.

Parte III: Privacidade
Esta parte 
da Cartilha discute questões relacionadas à privacidade do usuário ao utilizar a Internet. São abordados temas relacionados à privacidade dos e-mails, à privacidade no acesso e disponibilização de páginas Web, bem como alguns cuidados que o usuário deve ter com seus dados pessoais e ao armazenar dados em um disco rígido.

Esta parte da cartilha aborda questões relacionadas a fraudes na Internet. São apresentadas algumas maneiras de prevenção contra ataques de engenharia social, situações envolvendo fraudes comerciais e bancárias via Internet, bem como medidas preventivas que um usuário deve adotar ao acessar sites de comércio eletrônico ou Internet Banking. Também é apresentado o conceito de boato (hoax) e são discutidas algumas implicações de segurança e formas para se evitar sua distribuição.

Esta parte da Cartilha discute implicações de segurança peculiares aos serviços de banda larga e de redes sem fio (wireless). Também apresenta algumas recomendações para que usuários destes serviços possam utilizá-los de forma mais segura.

Parte VI: SPAM
Esta parte 
da Cartilha aborda o conceito despam e os problemas que ele pode acarretar para usuários, provedores e empresas. Também são citadas técnicas de filtragem que podem ser utilizadas por usuários para tentar bloquear o recebimento de spams.


Parte VII: Incidentes de Segurança e Uso Abusivo da Rede
Esta parte da Cartilha aborda tópicos relativos a incidentes de segurança e uso abusivo da rede. São discutidos os conceitos de política de segurança, política de uso aceitável, registros de eventos e sistemas de detecção de intrusão. Também são discutidos os procedimentos relativos ao processo de identificação e notificação de incidentes de segurança.

Parte VIII: Códigos Maliciosos (MalWare)
Esta parte da Cartilha aborda os conceitos e métodos de prevenção para diversos códigos maliciosos (malwares), que são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas em um computador. Dentre eles serão discutidos vírus, cavalos de tróia, spywaresbackdoorskeyloggerswormsbotsrootkits.

Cheklist : Este checklist resume as principais recomendações contidas na Cartilha de Segurança para Internet. A numeração adotada neste checklist não possui relação com a adotada nas outras partes da Cartilha.

Glossário : Refere-se a um conjunto de especificações desenvolvidas pelo IEEE para tecnologias de redes sem fio.

ACOMPANHE NOTICIAS DE UMA PÁGINA NO FACEBOOK

Saiba como ser notificado de todas as informações de paginas no

 Facebook que você deseja acompanhar


pagina facebook 300x203 Como acompanhar todas as notícias de uma página no FacebookSabemos que quando somos fãs de uma página no Facebook, tudo o que é escrito nela chegará em nosso feeds de notícias, porém esta postagem concorre com várias outras notícias que chegam para nós, com isto nem sempre recebemos aquela informação, mesmo porque não ficamos o dia inteiro no Facebook.
Para não deixar de receber as notícias de uma página, temos duas alternativas, uma postarei no blog e a outra é um dos novos recursos lançado pelo Facebook esta semana, sendo que esta ultima é mais eficaz, uma vez que deixará uma notificação toda vez que acontecer alguma novidade naquela determinada página.
Como Fazer isto?
Vá até a página em que você deseja ser notificado , leve o mouse próximo ao botão curtir, aparecerá um menu, clique na opção “Obter notificações”  e com isto você será notificado de todas as novidades.
Veja a imagem de exemplo.
acompanhar página Como acompanhar todas as notícias de uma página no Facebook

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O USO PEDAGOGICO DO DATASHOW!!!


Projetando imagens

Cinema na escola
Já houve um tempo em que algumas escolas tinham até salas de projeção.
No princípio tudo era trevas, então inventaram a projeção da luz e o cinema se fez.
Claro, todos adoramos o cinema, e a escola não poderia deixar de usar também essa tecnologia.
Algumas escolas públicas, do tempo em que a burguesia estudava nelas e o estado investia no ensino dos poucos que a frequêntavam, chegaram ao primor de possuírem grandes anfiteatros com projetores de cinema.
Eu estudei em uma delas! Idos tempos que não voltarão jamais.
Episcópio
O episcópio, ja fora de uso.
Com o passar do tempo surgiram tecnologias mais portáteis, flexíveis e móveis para a projeção de imagens em anteparos fixos, como o episcópio, o projetor de slides e o retroprojetor, dentre outros.
A figura ao lado mostra um episcópio, para a alegria dos mais saudosistas. Esse aparelho era usado para projetar as páginas de um livro (coisa rara naquele tempo) diretamente em uma tela, bem como fotos ou quaisquer outros objetos opacos com dimensões compatíveis com o aparelho.
E assim, evoluindo sempre, a tecnologia de projeção chegou ao projetor de slides multimídia, também conhecido como Datashow. É dele que vamos tratar nesse artigo, ou, mais especificamente, dos usos pedagógicos que podemos fazer dele.
Usando o datashow na aula
Usando o datashow na aula
Um datashow apenas projeta imagens em um anteparo, mas tem a vantagem de usar a tecnologia digital.
Com essa tecnologia podemos projetar imagens estáticas ou em movimento e, além disso, podemos sincronizar a projeção da imagem com uma trilha sonora emitida por algum outro aparelho.
Resumindo: tudo aquilo que podemos visualizar em uma tela de um computador pode ser também projetado por umdatashow. E isso nos permite uma flexibilidade de uso incrível.

Requisitos de hardware para usar o datashow

Para usar o datashow é preciso, além dele próprio, de uma fonte de imagens digitais. A forma mais eficaz de se obter essa fonte, na maioria das escolas, consiste em ter um computador ligado aodatashow. E, muito embora qualquer computador sirva, inclusive os de modelo desktop (computadores de mesa), é muito conveniente que se use um notebook.
Notebook + som
Notebook + som
Além do par notebook+datashow, se você pretende usar uma trilha sonora, será preciso ter um aparelho capaz de amplificar o som donotebook (uma caixa de som amplificada) para que a classe toda possa ouvir.
Há no mercado mini-caixas acústicas muito baratas e suficientemente boas para atender essa necessidade.
Transportar esse kit,datashow+notebook+som, para a sala de aula, não é difícil e, pode (e deve) ser feito pelo próprio professor.
Montar o kit também é fácil e não requer mais do que três minutos. Basta conectar o cabo de vídeo entre o datashow e o notebook, conectar o cabo do som à saída de som do notebook e então conectar os cabos de energia dos dois aparelhos à tomada.
É claro que já existe no mercado minidatashows que cabem na palma da mão e que possuem som e memória de armazenamento para dados. Ou seja, já temos aparelhos que dispensam o notebook e as caixas de som, além de poderem ser ligados ao celular, a um iPad, um tablet, enfim, a qualquer coisa que forneça dados digitais.
Mini Datashow
Um dos mini Datashows já disponíveis no mercado
No entanto, esses aparelhos ainda são muito caros ou bastante limitados em termos de potência. Talvez em alguns meses já tenhamos aparelhos bem melhores e com mais funcionalidades por preços acessíveis e com melhor qualidade.
Seja lá qual for o kit que você disponha, o foco desse artigo é o que vem a seguir: o uso pedagógico do datashow.

Requisitos “do ambiente” para usar o datashow

1 – definindo o local de projeção das imagens

O local onde o datashow será usado tem sido um fator limitante para seu uso em muitas escolas. Muitas pessoas imaginam que seja preciso ter uma “sala especial”, com telão e sistema de som, além de um local “fixo” para o datashow. Porém, nada disso é necessário.
O telão nem foi incluído nos itens de “hardware” necessários porque pode ser substituído por qualquer parede clara da própria sala de aula, preferencialmente uma parede branca. O melhor ajuste da imagem projetada se obtém aproximando ou afastando odatashow dessa parede e ajustando o foco manualmente no próprio aparelho.
Esse ajuste pode tomar como parâmetros dois fatores: tamanho e qualidade da imagem. Quanto menor o tamanho da imagem, mais brilhante e definida ela é e, quanto maior, mais atenuada e menos nítida ela se parece. Além disso, se a imagem for muito pequena ou muito grande ela poderá não ser suficientemente visível para todos os alunos da classe.
Uma dica que tem funcionado consiste em projetar uma imagem com uma altura igual à altura da área de escrita da lousa (entre 1 m e 1,5 m), ou pouca coisa maior que isso. Alunos que enxergam a lousa enxergarão ainda melhor a imagem projetada.
No entanto, projetar na própria lousa é um problema, pois poucas têm fundo branco. O canto da parede, ao lado da lousa, ou o espaço de uma das paredes laterais, próximo à lousa ou, ainda, a parede do fundo da sala, podem ser boas alternativas.
Em casos mais extremos, quando não há nenhum espaço para projeção nas paredes da sala, ainda resta o recurso de um telão ou de um quadro branco móvel.

2 – definindo a luminosidade

Como a imagem projetada no anteparo (parede, telão, lousa, etc.) concorrerá com a luz de fundo do ambiente, o ideal é deixar o ambiente em situação de penumbra.
Um ambiente muito escuro dispersa os alunos e dificulta a observação do professor, além de dificultar que o aluno possa fazer anotações em seu caderno durante a atividade. Um ambiente claro demais dificultará a visualização das imagens projetadas.
O meio termo é a situação que permite que qualquer aluno enxergue bem o seu caderno, que o professor exergue bem todos os seus alunos e que todos na sala enxerguem bem as imagens projetadas.
Em salas com pouca penumbra procure reduzir o tamanho da imagem projetada para que ela fique mais nítida e brilhante.

3 – definindo as condições acústicas

Se sua atividade requer o uso de sons, procure apontar as caixas acústicas para os cantos da parede oposta onde estão o projetor e as caixas de som. Use caixas amplificadas, ainda que sejam “mini caixas”, e negocie anteriormente com os alunos as condições de silêncio durante a apresentação.
Se sua escola tiver muito ruído de fundo vindo das demais salas, procure manter portas e janelas fechadas durante a apresentação.

Requisitos pedagógicos para usar o datashow

Como qualquer recurso pedagógico “tradicional” que já usamos em nossas aulas e atividades, o uso do datashow envolve objetivos, planejamento, estratégias didáticas e avaliações. Para usá-lo é preciso ter:
  1. Um objetivo pedagógico claro: O que você quer que o aluno aprenda com essa aula? Que habilidades e competências serão trabalhadas?
  2. Uma justificativa didática: Porque o datashow vai possibilitar um melhor aprendizado em relação aos recursos “tradicionais”? Qual é o ganho didático?
  3. Um planejamento do uso: Quanto tempo vai durar a atividade? O que será mostrado, e de que maneira farei isso? Como vou conduzir a atividade?
  4. Uma avaliação da aprendizagem e do uso do recurso: Como vou avaliar os resultados da aprendizagem dos alunos? Como saberei se o uso do datashow foi realmente mais eficiente do que os métodos “tradicionais”?
Os objetivos pedagógicos podem ser os mais variados e geralmente estão relacionados aos “conteúdos” ou, melhor dizendo, às competências e habilidades que serão trabalhadas. Teoricamente todo professor é capaz de ter esses objetivos claros antes de realizar qualquer atividade.
A justificativa didática para o uso do datashow pode não ser “tão óbvia” quanto o objetivo pedagógico, pois escolher o uso dodatashow, em detrimento de outros recursos “tradicionais”, envolve um certo conhecimento sobre as novas possibilidades que as TICs nos oferecem.
O planejamento da atividade demanda as mesmas habilidades que o professor já tem para planejar suas aulas “tradicionais” e requer, ainda, que o professor tenha uma boa idéia das facilidades e dificuldades que enfrentará ao usar o datashow (transporte, montagem, desmontagem, etc.), de forma que possa explorar os pontos favoráveis e minimizar os pontos desfavoráveis.
Por fim, a avaliação da aprendizagem também já é uma prática rotineira do professor, mas agora será preciso avaliar também se o uso do datashow promoveu, de fato, uma aprendizagem melhor, ou se não houve nenhum impacto na aprendizagem do aluno em comparação ao que era de se esperar usando os métodos “tradicionais”.
Tudo isso, da forma como foi dito acima, é muito vago e nos ajuda pouco. Para não cairmos na tentação de dizer que “cada professor saberá escolher seu caminho, definir suas prioridades, objetivos, estratégias, etc.”, como tantas vezes ouvimos quando nos falam do uso pedagógico das TICs, vamos explorar algumas possibilidades, a título de exemplo e, depois, veremos algumas sugestões de atividades.

Uso do datashow como ilha de edição de vídeo

A TV, o videocassete (já quase extinto) e o DVD, são recursos que muitos professores já utilizam e, geralmente, estão associados a atividades onde os alunos trabalham com filmes, documentários, ou trechos de vídeos com conteúdos potencialmente interessantes para a aprendizagem de um determinado tema.
Todos esses recursos podem ser substituídos com vantagens pelodatashow, pois além dele permitir a apresentação desses vídeos em uma tela maior do as telas de TV comuns, também é possível ter um controle muito maior sobre a projeção ou a edição das imagens.
Esse controle não deriva diretamente do datashow, mas sim do uso do computador. Com o player do computador é possível parar o filme em qualquer momento e destacar um trecho da imagem, saltar para qualquer outra posição, ampliar e reduzir a imagem, etc.
Além disso, com o computador e algum software de ediçao de imagem ou vídeo, é possível inserir comentários, recortar trechos, fazer montagens, modificar a trilha sonora, e até mesmo criar efeitos especiais.
datashow não é apenas uma TV de tela gigante, ele é uma ferramenta que, em parceria com o computador, torna-se uma ilha de edição de vídeo, som e imagem, permitindo assim adaptar os vídeos apresentados em função dos objetivos próprios da atividade.

Uso do datashow como projetor de slides

Aqui vale a pena ver, ou rever, o artigo “Uso pedagógico de apresentações de slides digitais“, postado nesse mesmo blog e, que trata de forma mais aprofundada o uso pedagógico das apresentações de slides digitais. Essas apresentações são meios poderosos para apresentar idéias de forma sintética e elegante.
O uso do datashow, e do computador acoplado a ele, permite também que apresentemos galerias de imagens sem ter que inserir essas imagens em slides. Isso nos dá bastante flexibilidade para navegar entre imagens e mesmo para modificá-la-las “just in time” (no momento da aula).
O mesmo vale para pequenos textos (como trechos de poesia), resumos, gráficos e tabelas que temos armazenados no computador ou que podemos baixar da internet. Substituir a apresentação de slides pela apresentação direta desses documentos pode ser vantajoso, em alguns casos, pela maior flexibilidade que teremos para manipulá-los.
No entanto, ao substituir a apresentação de slides pela apresentação direta de imagens e textos, é preciso estabelecer um roteiro bem planejado de apresentação (como se fossem slides mesmo!) e garantir que a visualização das imagens projetadas não seja comprometida pela formatação (tamanho da letra, cores, etc. – veja o artigo sobre as apresentações de slides).

Uso do datashow como ferramenta interativa

As imagens são estáticas, os vídeos são dinâmicos, mas as simulações e o uso de softwares que nos permitem a edição “just in time” nos permitem a interação e a construção colaborativa.
Um texto pode ser construído colaborativamente pela classe enquanto projetado por um datashow. Laboratórios virtuais podem mostrar o andamento de reações químicas e seus parâmetros podem ser ajustados durante a apresentação. Simuladores, animações em flash e softwares interativos podem ser usados de forma colaborativa pela classe toda quando usamos um datashow.
O fato do datashow projetar na tela tudo aquilo que estiver sendo visto na tela do computador nos permite compartilhar o computador do professor com toda a classe. O limite para o uso desse recurso só depende do limite da nossa própria criatividade.

Uso do datashow como internet compartilhada

Um uso muito especial e compartilhado do datashow ocorre quando temos acesso a internet no computador ligado ao datashow. Esse acesso e a possibilidade de compartilhar a tela do computador nos permite “navegar na internet junto com a classe”. Isso é bastante útil quando pensamos no potencial de uso das ferramentas de web 2.0 disponibilizadas na própria internet, como o Google Maps, o Youtube, os museus virtuais e a infinidade de objetos educacionais disponíveis na rede.
Muito melhor do que criticar a falta de habilidade do aluno ao usar a internet para pesquisar, por exemplo, é ter esse recurso em mão para mostrar aos alunos como devem pesquisar e estudar usando os recursos da rede.
Muitas aulas podem ser replanejadas tendo em mente que além dos recursos estáticos do livro didático temos também a disposição a internet e seus múltiplos recursos dinâmicos, a multimídia e os objetos educacionais da web 2.0. Reconstruir o currículo à partir dessa perspectiva pode tornar as aulas muito mais ricas e interessantes, além de possibilitar aos alunos uma melhor compreensão de como a rede pode ser usada para seus estudos.

Uso do datashow pelos alunos

Evidentemente o professor não é, e nem pode ser, o único usuário do datashow na escola. O aluno também é seu usuário na medida em que o professor migrar a forma de apresentação de trabalhos e seminários para essa ferramenta.
Já foi o tempo em que os alunos iam para a frente da sala segurar uma cartolina decorada com recortes de livros e revistas e ficavam lendo tiras de papel com anotações sobre o assunto que estavam apresentando. Com o uso do datashow agora os alunos podem apresentar trabalhos na forma de apresentações multimídia (slides, filmes, músicas, etc.).
Usar o datashow para essas apresentações dos alunos não é importante apenas porque torna os trabalhas melhores (estética e qualitativamente), mas principalmente porque ao longo de suas vidas eles não encontrarão nenhum outro lugar no mundo, além dos muros da própria escola, onde a apresentação de um trabalho, um seminário ou uma exposição de resultados seja feita usando-se cartolinas. O mundo mudou!

Alguns exemplos de uso possível do datashow em situação de aula

Geografia:
O professor de Geografia está trabalhando com mapas e localização em mapas. A ferramenta web 2.0 mais adequada para isso seria o Google Maps, onde ele pode localizar o próprio bairro da escola e mostrá-lo, tanto em fotografias aéreas tiradas por satélite quanto por meio dos mapas de ruas.
Google Maps
Usando o Google Maps no datashow
Uma imagem estática, como a acima, já é uma boa ajuda, mas usando o datashow e um notebook conectado à internet o professor pode explorar diferentes escalas, pode navegar por bairros da cidade, etc. Alternativamente o professor pode usar as imagens de satélite e explorar o relevo, a situação de ocupação do solo, a vegetação e a arborização dos bairros, etc. As possibilidades são muitas.
Entre uma “aula expositiva estática” e uma “aula expositiva dinâmica”, onde o aluno também pode opinar sobre o que deve ser mostrado, por exemplo, há um ganho pedagógico considerável sobre as aprendizagens possíveis.
Nesse exemplo (bem simples) o aluno também compreende que “pode fazer isso em casa”, descobre que esse recurso lhe dá diversas possibilidades de “descobrir o espaço onde vive” e toma conhecimento de uma ferramenta web 2.0. Além da aprendizagem específica da área de geografia, o aluno também aprende que no mundo onde ele vive hoje os mapas já não vêm enrolados em grandes papéis que o professor pendura na lousa.
Física:
Imagine que o professor de Física quer mostrar para seus alunos como é a disposição do campo elétrico criado por um par de cargas elétricas de sinais opostos. Ele pode fazer isso usando o recurso da lousa e giz, desenhando linhas de campo e apelando para a capacidade do aluno poder enxergar no espaço tridimensional aquilo que ele está desenhando no espaço plano da lousa. Mas, com umdatashow ele pode fazer melhor.
Usando um applet java que pode ser baixado para o computador, ou mesmo acessando esse applet pela internet, ele pode mostrar como é esse campo elétrico no plano ou no espaço, pode variar parâmetros, usar várias cargas elétricas e até mesmo girar as figuras no espaço, selecionar diferentes planos de visão, etc. É um universo completamente novo e repleto de possibilidades.
Campo elétrico
Formato das linhas de campo de um campo elétrico gerado por dipolo
Assim como no exemplo anterior, se o professor está usando um recurso disponível na internet, ele pode passar a seus alunos o endereço do recurso para que eles possam acessá-los de suas casas ou da sala de informática da sua escola.
O ganho pedagógico é óbvio, pois o aluno terá muito mais facilidade em visualizar esses campos no espaço. Didaticamente falando, temos agora possibilidades muito maiores de explorar os conceitos e produzir sequências didáticas melhores e, na prática, o professor ganha o tempo que perderia fazendo desenhos na lousa para poder se dedicar mais à discussão do tema com os alunos.
História:
Digamos que o professor de história esteja trabalhando com o período do golpe/revolução de 64. Os livros didáticos trazem imagens sobre esse período e o professor tem um vasto conhecimento sobre o tema. Mas e se ele também tivesse vídeos, com sons e imagens da época? E se quisesse ilustrar a aula mostrando também alguma música da época e sua letra? E se quisesse transportar o aluno para o clima da época mostrando capas de jornais desse período?
Certamente o professor pode fazer tudo isso sem o datashow, mas poderá fazê-lo de forma bem mais simples e rica usando esse recurso. No Youtube ele encontrará diversos vídeos e músicas da época. Sites de jornais e revistas disponibilizam as publicações dessa época. Há sites onde se pode encontrar as letras de músicas, etc., etc. São muitas as possibilidades e elas dependem apenas de como o professor planeja sua aula. Daí a importância do planejamento e da preparação da aula.
Arte:
O professor está trabalhando com o movimento artístico do renascimento. Ele poderá usar o livro didático, onde certamente encontrará algumas obras, e poderá trazer (ou obter em sua escola) algumas pranchas com obras da época. Mas que tal visitar um museu estando na própria sala de aula?
Google Art Project colocou 17 museus na internet usando sua tecnologia Street View, que permite andar pelas ruas como se estivesse nelas (disponível no Google Maps). Então, que tal levar seus alunos virtualmente para um passeio real no museu? É claro que entre as obras que o professor quer mostrar haverá muitas outras para serem vistas. Isso despertará a curiosidade dos alunos? Acrescentará algum valor extra à atividade? A resposta é um sonoro SIM!
Museu Virtual
Museu virtual onde o aluno pode “andar pelo museu”
Alguns museus virtuais expõem também suas esculturas em três dimensões. Em outros você pode encontrar imagens com boa resolução, onde se pode fazer ampliações na tela que permitem visualizar os detalhes das pinceladas do artista.
É claro que os alunos podem visitar sozinhos os museus virtuais se o professor lhes fornecer alguns links da internet e se eles tiverem acesso aos computadores e à internet em casa ou na escola, mas uma “visita orientada” pelo próprio professor pode ser um excelente recurso para introduzir o aluno no mundo da arte e despertar sua sensibilidade para a apreciação das obras. Isso é possível se o professor fizer essa “primeira visita orientada” usando um datashow e um notebook conectado à internet.
E as outras disciplinas?
Acho que já está bastante claro, pelos exemplos anteriores, que as possibilidades são imensas e que dependem de como o professor planejará suas aulas, do conhecimento que ele tiver sobre os recursos disponíveis na internet e na escola e, finalmente, da sua capacidade de gerir o currículo de um ponto de vista mais autônomo, onde ele, professor, passa a ser o ator principal no planejamento de suas aulas, ao invés de deixar isso por conta apenas dos livros didáticos disponíveis.
Esse artigo já está grande demais e vou pedir escusas por não incluir exemplos de outras disciplinas, mas se o leitor quiser colocá-los em comentários para esse post, todas as sugestões de uso do datashow em aula serão bem vindas.

Além de usar também é preciso cuidar

O datashow ainda é um aparelho frágil e caro e, por isso mesmo, é preciso cuidar bem dele. Aqui vão algumas sugestões para evitar “acidentes” com o datashow e para prolongar seu tempo de vida.
  1. Transporte e armazenamento: transporte com cuidado e sempre dentro da bolsa onde ele é guardado. Evite pedir que os alunos transportem o datashow, pois eles podem não ter lido esse artigo e podem não saber que cuidados tomar. Guarde em lugar seco e arejado e nunca coloque outros objetos sobre o datashow. Guarde sempre desmontado e mantenha seus cabos (de vídeo e de energia) guardados na mesma bolsa onde guarda o aparelho, no local apropriado dela.
  2. Ligamento e desligamento: Ao ligar o aparelho pode ocorrer de ele demorar para começar a funcionar. Não tenha pressa e lembre-se de que não adianta “bater nele”. Ao desligar faça-o pelo aparelho e aguarde que ele mesmo se desligue antes de retirar o cabo de força da tomada (os aparelhos “se resfriam” antes de se desligarem).
  3. Manipule com cuidado: o datashow é frágil e tem componentes que podem se danificar devido a choques. Evite trepidações, batidas e chacoalhões. Obviamente o datashow não gosta de tomar banho, fica irritado com a poeira do giz e não quer ser derrubado. Lembre-se: cuidado, frágil!
  4. Monte em local adequado: Ao montá-lo sobre uma mesa ou carteira, certifique-se de ninguém vai passar por alí e “tropeçar” na mesa ou nos cabos de energia. Muitas quebras de datashowocorrem por essa razão. É sempre bom explicar isso para os alunos e “isolar” a área próxima ao local de montagem do aparelho.
  5. Aumente a vida útil da lâmpada: a parte mais cara dodatashow (custa quase o preço dele próprio) é sua lâmpada. Ela tem uma vida útil limitada e um dia vai queimar-se naturalmente, mas você pode prolongar o tempo de vida dessa lâmpada se evitar batidas no aparelho, não deixar o datashowligado enquanto não o estiver de fato utilizando e, sempre que for fazer uma pausa na apresentação, colocá-lo no modo de “tela branca” (os aparelhos têm uma opção de “não projetar nada” para economizar o uso da lâmpada quando necessário). Além disso, há regulagens “econômicas” no próprio aparelho.

Conclusões e reflexões sobre o uso do datashow

O uso do datashow em sala de aula possibilita uma abordagem inovadora do currículo, permite a inserção de ferramentas colaborativas nas práticas pedagógicas, amplia o universo de informações que o professor leva para a sala de aula, torna mais simples determinadas atividades expositivas em que o professor precisa se empenhar muito na lousa, liberta o professor da tirania do livro didático, possibilita aos alunos aprendizagens diretamente ligadas ao mundo digital moderno onde ele vive e torna as aulas mais interessantes, dinâmicas e ricas em possibilidades.
Em contrapartida, o professor é muito mais exigido no campo de suas competências como educador, precisa dedicar um tempo extra à pesquisa de recursos na internet, tem que fazer planejamentos de aula “de fato” (e não apenas “pro-forma”, como muitas vezes ocorre) e, claro, tem que dispor dos recursos necessários em sua escola. Além disso, como o uso da tecnologia digital ainda está bastante sujeito a interpéries diversas, é sempre preciso ter um “plano B” que permita o desenvolvimento da aula quando o datashow não estiver disponível.
Do ponto de vista da gestão e das políticas de governo, caberia salientar que o perfil do professor que utiliza as TICs e o datashow em sala de aula requer uma visão diferente do que se entende comumente por “carga horária”, pois preparar boas aulas ao invés de apenas seguir a receita dos livros didáticos requer um tempo de trabalho fora da sala de aula maior do que o tempo necessário para apenas “preparar-se para usar o livro didático”. Esse tempo extra não é esporádico e não diz respeito as “formações continuadas”, ele é um “tempo novo”, contínuo e necessário que faz parte desse novo paradigma de escola com currículos e práticas baseadas na web e nas TICs.

Para consultar na internet:

(*) Para citar esse artigo (ABNT, NBR 6023):
ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico do Datashow, Professor Digital, SBO, 06 abril 2011. Disponível em: . Acesso em: [coloque aqui a data em que você acessou esse artigo, sem o colchetes].

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Procon Natal abre inscrições para curso virtual para o jovem consumidor


Procon Natal abre inscrições para curso virtual para o jovem consumidor


O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon Natal), abre inscrições no período de 06 a 10 de agosto para o Curso Virtual para o Jovem Consumidor, promovido pela Escola Nacional de Defesa do Consumidor. O curso, à distância, é gratuito e terá carga horária de 60 h/aula. O Procon Natal receberá as inscrições dos interessados e procederá ao registro na base de dados do ambiente virtual da ENDC.

O  Curso Virtual oferece aos jovens natalenses a oportunidade de se tornarem consumidores mais conscientes e informados. Os módulos do curso englobam ampla variedade de temas de defesa do consumidor e de interesse dos jovens, tais como: saúde e higiene; ensino particular; internet e redes sociais; educação financeira; consumo sustentável; dentre outros.

As informações reunidas no curso são organizadas em linguagem acessível e direta. A finalidade é capacitar os jovens para que possam tomar suas decisões de forma mais madura e refletida nas situações de consumo que permeiam o seu cotidiano.

As inscrições serão realizadas na sede do Procon Natal, localizado na rua Vigário Bartolomeu, 542 – Cidade Alta, no horário de 9h00 às 14h00. O curso é voltado para os consumidores jovens tendo em vista que a linguagem é direcionada para esse público, embora o curso esteja disponível para consumidores de todas as idades.

O  Curso Virtual será realizado no período de 18 de setembro a 06 de novembro de 2012, com carga horária de 60h/aula. Todos os alunos que concluírem e forem aprovados no curso receberão um certificado, que será disponibilizado no ambiente virtual para impressão.

Escola
A Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC) foi criada em agosto de 2007 com o objetivo de capacitar, atualizar e especializar os técnicos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC). Os cursos ministrados promovem a atualização e harmonização dos conhecimentos necessários à tutela do consumidor; proporcionam ambientes para a discussão das questões práticas e da hermenêutica do Código de Defesa do Consumidor; e incentivam a articulação entre os atores do Sistema (DPDC, Ministério Público, Defensorias Públicas, Entidades Civis e Procons).

Em 2010, a Escola expandiu o seu alcance, oferecendo pela primeira vez um curso para os consumidores, em comemoração aos 20 anos do Código de Defesa do Consumidor: o curso virtual sobre direito do consumidor para o jovem. O objetivo é proporcionar aos consumidores brasileiros o conhecimento dos seus direitos, fomentando o exercício da cidadania. Desde então, 1.881 consumidores já foram capacitados em todo o país, e este é a quarta vez que a ENDC oferece o Curso Virtual para o Jovem Consumidor.

Mais Informações pelo telefone: 3232.2415

terça-feira, 31 de julho de 2012

Metrópole Digital abre seleção com 2,4 mil vagas para curso em Tecnologia da Informação





A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE), realiza seleção para o Curso de Formação Técnica em Tecnologia da Informação do Instituto Metrópole Digital (IMD), para ingresso no ano de 2013, nos municípios de Natal, Mossoró, Caicó e Angicos.

As inscrições serão realizadas exclusivamente pela Internet, a partir das 8h do dia 1º de agosto de 2012 até às 23h59 do dia 3 de setembro de 2012. Não haverá pagamento da taxa de inscrição.

O processo seletivo está aberto aos candidatos que estão matriculados ou já concluíram o Ensino Médio, divididos em dois grupos de acordo com a faixa etária. O Grupo I: de 15 a 20 anos de idade (nascidos entre 1º de janeiro de 1992 e 31 de dezembro de 1997) e Grupo II: de 21 anos de idade ou mais (nascidos até 31 de dezembro de 1991).

Serão oferecidas 2,4 mil vagas, das quais 70% serão destinadas aos candidatos oriundos da Rede Pública de Ensino. 

O candidato deverá, obrigatoriamente, possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF), documento de identificação e preencher todos os campos do Formulário de Inscrição. 

Os interessados deverão realizar os seguintes procedimentos:

a) Acessar o sítio www.metropoledigital.ufrn.br, no qual estarão disponíveis o Edital e o Formulário de Inscrição;

b) Preencher integralmente o Formulário de Inscrição de acordo com as Instruções constantes nele; 

c) Imprimir o Comprovante de Inscrição ou anotar o número de inscrição.

As provas devem ocorrer no dia 23 de setembro de 2012. 

O Edital do Processo Seletivo pode ser conferido na íntegra no endereço eletrônico da COMPERVE: http://www.comperve.ufrn.br/index.php

quinta-feira, 26 de julho de 2012

CEEMs 2012




NOVAS VAGAS GRATUITAS PARA CURSOS NO SENAC

Faça sua inscrição de 11 a 18 de junho
O PSG tem o objetivo de promover a inclusão social por meio da oferta de vagas gratuitas para a população de baixa renda em cursos de Formação Inicial e Nível Técnico. Somente nos meses de abril e junho, mais de 1.300 novos alunos iniciaram cursos no Senac, a partir dos benefícios do Programa. Até dezembro, o PSG ofertará o total de 4.782 bolsas de estudos integrais no Rio Grande do Norte.

Processo Seletivo
A seleção dos candidatos ocorre de acordo com a ordem da inscrição efetuada no site do Senac, observando-se também os critérios definidos pela Política do PSG: possuir renda familiar mensal per capita de até dois salários mínimos federais e atender aos requisitos exigidos pelo curso escolhido, que variam de acordo com a modalidade escolhida. 

Logo após a realização da inscrição, os candidatos com as melhores classificações serão convocados, através de publicação de listas no site da instituição, para apresentação dos documentos comprobatórios de renda e requisitos do curso pelo qual optou. Serão realizadas convocações ao longo o período de inscrição, até o preenchimento de todas as vagas.  

Os processos seletivos para cursos inseridos no PSG são lançados mensalmente. Os candidatos que não forem contemplados na atual seleção, poderão se inscrever novamente nas próximas etapas.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (84) 4005-1000.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012



As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 teve início na próxima segunda-feira (28/5), às 10h, e vão até 15 de junho. No ano passado, houve quase 5,4 milhões de inscritos e as provas foram aplicadas em 150 mil salas de aula. As provas serão aplicadas em 3 e 4 de novembro, a partir das 13h. A taxa de inscrição é de R$ 35 e pode ser paga até 20 de junho. Alunos de escolas públicas cadastradas no Censo Escolar da Educação Básica tem isenção. Também estão isentos do pagamento candidatos que declararem baixa renda.
A nota do Enem pode ser utilizada para ingresso em universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Servirá, ainda, para que o estudante seja atendido pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), tenha acesso a financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), e atenda aos critérios de seleção do programa Ciência Sem Fronteiras.
O Enem também pode servir como certificação de conclusão do ensino médio para os maiores de 18 anos que ainda não terminaram a escolarização básica. Para isso, é preciso verificar a lista de instituições certificadoras que aderiram ao processo. Ela está disponível no edital do exame, publicada nesta sexta-feira (25/5) no Diário Oficial da União (DOU).

Mudanças

Na quinta-feira (24/5), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou novas regras de correção da redação do Enem, que começam a valer na seleção deste ano. Nas provas anteriores, dois corretores avaliavam a redação, que só passava pela correção de um terceiro profissional quando a discrepância entre as duas primeiras notas passava de 300 pontos. Agora, quando essa discrepância passar de 200 pontos, a redação já passará pela avaliação de um terceiro corretor.
A regra também passa a valer para discrepâncias superiores a 80 pontos em uma ou mais competências exigidas na redação. Se a discrepância nas notas permanecer mesmo após a terceira avaliação, será convocada uma banca, formada por três especialistas, que fará a correção final. “É um sistema mais complexo, mas muito mais seguro e rigoroso", disse o ministro. Com alteração, o número de avaliadores aumentará de 3 mil em 2011, para 4,2 mil em 2012.
Também sofreu alteração a nota de corte para alunos que farão o Enem com o objetivo de obter certificação para o ensino médio. Agora é preciso tirar 450 pontos em cada área do conhecimento, 50 pontos a mais do que em 2011. A nota mínima na redação permanece a mesma, 500 pontos. Em julho, será distribuindo um guia sobre a redação para candidatos e corretores.

Calendário do Enem 2012

Inscrições: das 10h de 28 de maio até as 23h59 de 15 de junho (Horário oficial de Brasília)

Prazo final para pagamento da inscrição: 20 de junho

Provas: 3 e 4 de novembro, a partir das 13h

Divulgação dos gabaritos das provas objetivas: 7 de novembro, no site www.inep.gov.br/enem

Divulgação dos resultados individuais: 28 de dezembro, no endereço sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem (O resultado individual ficará disponível para consulta eletrônica por dois anos, contados a partir da divulgação)

Provas
Serão quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha.

Sábado (3/11)

Horário: das 13h às 17h30

Conteúdo:

- Ciências humanas e suas tecnologias (História, geografia, filosofia e sociologia)

- Ciências da natureza e suas tecnologias (Química, física e biologia)

Domingo (4/11)

Horário: das 13h às 18h30

Conteúdo:

- Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação (Língua portuguesa, literatura, língua estrangeira - inglês ou espanhol -, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação

- Matemática e suas tecnologias

http://www.correioweb.com.br/euestudante/index.htm